Patologia do Saber” por Edgar Morin

Fala pessoal do GizCast!

Quem Foi?! retorna essa semana, e Gabriel Bonz (@_gabrielbonz) vai falar sobre um grande pensador sefardita francês, que pensa muito sobre a Epistemologia das Ciências e a Teoria do Conhecimento, Edgar Morin (1921); um filósofo, antropólogo e sociólogo de extrema importância para as áreas citadas acima, que pode se enquadrado como um dos mais proeminentes “teóricos da complexidade”.

Lembrando que qualquer dúvida, sugestão, indicação de convidado, é, não só bem vinda, como necessária. Para entrar em contato nos procure no Facebook, no Twitter ou no e-mail.

Agradecemos a Yann Cerri (@yanncerri) pela arte da capa e à Sapiens Solutions pelo suporte ao podcast.

Produção: Gabriel Bonz.
Participação: Gabriel Bonz.
Edição: Gabriel Bonz.
Arte da Capa: Gabriel Bonz.


Leitura do Início do Programa:

“O que é complexidade? A um primeiro olhar, a complexidade é um tecido (complexus: o que é técido junto) de constituintes heterogêneas inseparavelmente associadas: ela coloca o paradoxo do uno e do múltiplo. Num segundo momento, a complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem nosso mundo fenomênico. Mas então a complexidade se apresenta com os traços inquietantes do emaranhado, do inextricável, da desordem, da ambiguidade, da incerteza… Por isso o conhecimento necessita ordenar os fenômenos rechaçando a desordem, afastar o incerto, isto é, selecionar os elementos da ordem e da certeza, precisar, clarificar, distinguir, hierarquizar… Mas tais operações, necessários à inteligibilidade, correm o risco de provocar a cegueira, se elas eliminam os outros aspectos do complexus; e efetivamente, como eu o indiquei, elas nos deixaram cegos.”

(MORIN, Edgar. “A inteligência cega” in: idem. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina, 2011, pp. 13-14).


#GizCastAcessível: A capa tem uma foto de Edgar Morin, um senhor de olhos claros e boina que olha para o horizonte. Está escrito em fonte Times New Roman maior “QUEM XIX FOI?!” e, embaixo, “Patologia do Saber” por Edgar Morin. Ao redor da capa há uma simulação de moldura dourada.


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