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Nessa semana, conversamos com Brune Medeiros, que é licencianda em Letras – Português/Francês pela UFRJ e ativista trans e transfeminista e com Rodrigo Borba, que é doutor em linguística aplicada pela UFRJ e professor na mesma universidade. Brune e Rodrigo vêm desenvolvendo uma série de pesquisas sobre linguagem neutra, elus me contextualizaram sobre as várias propostas de tornar a língua mais inclusiva ou neutra, apresentando tanto críticas quanto as defesas formuladas por linguistas e pelos movimentos sociais feministas e de pessoas trans não-binárias. Além disso, conversamos sobre uma relação mais recente entre gênero, política e linguagem e como as disputas em torno da linguagem neutra tem mobilizado direita e esquerda e funcionado como um novo gatilho para pânicos morais.

Esse episódio é um pouco diferente dos anteriores e não tem como base um único texto. Alguns dos textos que foram utilizados na conversa:

BORBA, Rodrigo; LOPES, Adriana Carvalho. Escrituras de gênero e políticas de différance: Imundície verbal e letramentos de intervenção no cotidiano escolar. Revista Linguagem & Ensino, v. 21, n. 0, p. 241–285, 2018.

BORBA, Rodrigo. Discursos transviados: por uma linguística queer. São Paulo: Cortez, 2020.

CAMERON, Deborah. Linguagem inclusiva não é só para inglês ver. Contxt, 2020.