Quem disse que você não vai aproveitar nada assistindo “desenhinhos” com sua criança? Pega essas dicas para divertir os pequenos e pensar sua parentalidade!
Irmão Urso é uma daquelas animações em 2D lançadas em uma época de transição do gosto do público para 3D. Acabou não fazendo tanto sucesso quanto a merecia. Movido pela vingança, Kenai mata um urso e é punido pelos espíritos da floresta, que transformam-o em um urso. Em busca de recuperar sua humanidade, ele conhece o pequeno Koda, um filhote que se perdeu da mãe. Mas acaba passando apuros ao precisar fugir de seu próprio irmão que começa a caçá-lo. 
A continuação de Detona Ralph explora a amizade entre o protagonista e a princesa Vanelope. Quando o Corrida Doce estraga, Ralph precisa ir à internet buscar uma nova peça. O filme reflete sobre como, mesmo com uma amizade forte, as pessoas podem necessitar encontrar caminhos que os separam. O mesmo podemos pensar de familiares (especialmente filhos), nem sempre eles estarão logo ali, no quarto ao lado. 
Riley é uma garota descolada e extrovertida de Minesota, mas precisa enfrentar uma mudança quando seus pais mudam-se para São Francisco. Mas a história acontece mesmo dentro de sua cabeça, onde Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho e Medo se vêem no desafio de tentar estabilizar as emoções nesse novo momento. É um ótimo filme para conversarmos sobre emoções, sobre a busca incessante da felicidade o tempo inteiro, e sobre a importância do diálogo. 
Moana é a filha do chefe (não princesa!) da ilha de Motunui. Quando as plantas e animais da ilha começam a morrer, ela recebe um chamado do Oceano para encontrar o semideus Mauí, cruzar o oceano e restaurar o coração da deusa Te Fiti. O problema é que seu pai tem uma regra: ninguém vai além dos recifes! Quando conversamos com o escritor indígena Daniel Munduruku, ele indicou o filme Moana, como um bom exemplo de reflexão sobre ancestralidade. A essa recomendação, adicionamos também a observação da relação com um embate entre a nova geração (Moana) e a tradicional (seu pai). Não é porque algo sempre deu certo que não deve ser mudado frente a novos fatos. 
Em um mundo de criaturas fantásticas, a magia foi substituída pela tecnologia. Mas dois irmãos recebem um presente do falecido pai que os faz embarcar em uma aventura heróica e redescobrir a mágica. Todos queremos ser eternos para nossos filhos e filhas, mas não somos. Precisamos dar nosso máximo enquanto estamos com eles, mas se não estivermos mais, eles podem aprender muito com pessoas próximas. 
Miguel, um menino de 12 anos, tem o sonho de ser músico, mas a família é contra. Ele então busca descobrir sobre seu bisavô, um misterioso músico. Em sua jornada ao mundo dos mortos, acaba descobrindo muito sobre a história de sua família, os Rivera. Viva é mais um filme que aborda a finitude da vida, de uma maneira leve e emocionante. Há uma mensagem importante na canção tema do filme, para muitos pais e mães que precisam passar um tempo distante dos filhos: “não importa a distância, nunca vou te esquecer”.
