A conversa sempre rende e a gente sabe que o assunto não acaba tão cedo. O conteúdo que surge pra que a gente possa ter esse debate na nossa mesa de bar é baseado em muito estudo e anos de leitura acadêmica. Mas quem disse que não dá pra aprender aos poucos?
É claro que as leituras acadêmicas servem pra que a gente possa olhar um pouco mais pra realidade, e por isso a gente sempre traz umas dicas pra vocês poderem compartilhar com a gente as fontes, perfis, filmes, livros, enfim, quaisquer obras que tenham nos dado um insight, umas dicas, sobre o papo que a gente levou, ou só dicas de coisas que a gente gostou, mesmo.
Esse mês a gente conversou com a Valquíria Almeida sobre Migração e sobre o caso da França, mas o papo permeou vários outros assuntos, né? (Todo mundo ouviu, certo?) Olha o que a gente separou de dicas:
A Valquíria sugeriu o Filme “Era o Hotel Cambridge”, que fala sobre um prédio em São Paulo e as tretas e amores das muitas personagens que passaram por lá.
Não tem como esquecer a dica da Val sobre o documentário “A Vida em Mim”, que deixou a Bertilla e o Husky boquiabertos quando descobriram que existia uma síndrome que aflige especificamente as crianças em processo de regularização da papelada quando migram!
E o Podcast do ACNUR (o órgão da ONU que lida com refugiados), que chama Refúgio em Pauta e pode incrementar esse nosso papo de bar ainda mais.
A Bertilla, vocês já sabem, sempre vai com um filme, um livro e uma música. Quem não viu ainda no nosso instagram segue a lista aqui. Um livro mara, chamado Universalismo e diversidade, do Renato Ortiz, que vai dar uma explicada naquela questão da universalidade imaginada, forçada, que muitas vezes acaba permeando as tretas sobre migrantes.
E na mesma onda, falando de migração, integração e amorzinho, um filme que bombou e agora vem pra nossa lista de dicas: Intouchables, ou Os intocáveis (Olivier Nakache, Eric Toledano, França, 2011). Quem viu chorou, quem não viu, pode chorar, porque está perdendo uma ótima! É um filme que mostra como as relações com pessoas que têm a experiência da migração pode mudar nossa perspectiva sobre a vida, de modo geral. É drama!
Mas tudo bem, por que logo a Bertilla botou um Chico Buarque pra tocar. A Música “Paratodos” e já deu uma balançada no coração, e se nosso bar não fosse virtual a gente sabe que alguma pessoa com a cartela cheia de cervejas marcadas já teria começado a cantar junto a plenos pulmões.
O Husky anda muito enfiado no instagram, mas pelo menos é pra descobrir um trabalho bem legal do perfil da Visibilidade Indígena, que além de divulgar conteúdo de várias e vários produtores incríveis, ainda dá o toque de que muitas das tretas que rolam com migrantes, também rolam com deslocados internos, especialmente em um país que tem uma série de questões com sua diversidade.
O Projeto Humanos é um clássico da podosfera brasileira e não podia ficar de fora. Esse episódio específico aqui é sobre migração e o Husky indicou porque, especialmente com as tretas de hoje em dia, o jeito de se aproximar das experiências de outras pessoas nem sempre vai poder ser falando com elas cara a cara. Mas alguém fez e gravou, então dá pra ouvir e tá no link!
E pra encerrar, que tal dar aquela trabalhada no espanhol, ou dar um retoque no portunhol e ir dar uma ouvida nessa jornalista, mestra em Segurança, Inteligência e Estudos Estratégicos? O nome dela é Melisa Trad e ela sempre cobre assuntos relevantes sobre a Argentina, o Oriente Médio, o que mais ela quiser, porque o instagram é dela, mas é muito bom e ele acha que vocês também vão gostar.
Caramba… é muita coisa, mesmo. Lá no instagram a gente consegue salvar o post, que facilita pra você não ter que ser a tia da inclusão digital e anotar tudo no caderninho, e de quebra ajuda nosso parangolé com os algoritmos da bagaça. Vê só os que te interessarem, vê com calma, depois corre aqui, no nosso insta, no twitter (@eicast) e comenta com a gente se curtiu, se não curtiu e as mil outras coisas que poderiam ter entrado nessa lista.
Nós vamos pedir a saideira, que já já estamos aqui de novo pra bater aquele papo longo sobre as tretas de Relações Internacionais na vida e as áreas correlatas, também. Até mais!